Ideias para empresas não devem ser originadas simplesmente em algo legal e que se queira fazer, pois acredita se que outras pessoas vão achar legal e apoiar a ideia, porque no final das contas, o que sustenta um negócio é o preço que um publico-alvo está disposto a pagar para consumir algo que solucione seus problemas ou desejos. Tenho aprendido nos últimos anos a filtrar as "boas ideias" de projetos startups e de pessoas que querem empreender (inclusive eu).
O única coisa que motiva uma pessoa a gastar seus recursos em algo é a necessidade de resolver algo, seja um problema de comunicação (Skype), de localização (GPS), de relacionamentos para os introvertidos (Facebook e chat amizade), transporte em massa (Ônibus) ou mesmo a necessidade de ser reconhecido por outras pessoas, possuindo artigos exclusivos de luxo.
Porém, a maioria das pessoas com quem converso sempre está pensando na ideia delas e em como é legal, inovadora, mas não SE existe mercado. O que na maioria dos casos não pensam para saber se existe mercado e esquecem de pesquisar é: "Será que existe realmente um problema e as pessoas estão dispostas a pagar para ter esse problema resolvido?"
Vejamos um exemplo, temos um problema de desmatamento ilegal, este problema existe e é reconhecido mundialmente, foram formados grupos de proteção ambiental para ajudar a resolver este problema alertando as autoridades, mas quantas pessoas você conhece que contribuem para essas empresas, também conhecidas como ONG's? Você financia o trabalho dessas empresas?
Um caso prático que virou moda forte no Brasil em 2011 e 2012 foi o caso das lojas de frozen yogurt. Em cerca de um ano, a Associação Brasileira de Franchising informou que passou a ter cerca de 23 marcas no segmento e em poucos meses, no segundo semestre de 2012 diversas dessas franquias começaram a fechar as portas. Muitas lojas fecharam e de todas que eu fui (umas 5 de marcas diferentes), constatei que tinham estrutura para receber os clientes, o produto era bom e o preço padrão (cerca de R$10/100g), porém a maioria delas sempre estava vazia. Conclusão parcial, o consumidor não achou que valia a pena pagar o preço para ter um suposto problema resolvido, pois um sorvete substituía bem como sobremesa gelada ou doce refrescante e existem outras coisas mais saudáveis por um valor bem inferior.
Paul Graham, sócio fundador de uma das maiores incubadoras de startups do mundo, a Y Combinator, afirma que um dos erros mais comuns que as startups cometem é tentar resolver problemas que ninguém possui.
Mais do que ter uma ideia, esta ideia precisa resolver um problema que as pessoas realmente têm e que querem ver resolvido. Pode ser um problema pequeno, de um pequeno nicho, desde que as pessoas estejam dispostas a pagar você achou uma oportunidade a ser testada, aí é que podemos entrar no conceito de MVP (Minimum-viable product) do qual falaremos futuramente.
E hoje, a questão de inovação precisou invadir não só o desenvolvimento de produtos, mas também a parte financeira das empresas, trazendo inovação ao modelo de receita. Tomemos como exemplo o caso de empreendedorismo do Foursquare, ou Facebook ou até mesmo ONG's. São empresas que possuem uma atividade principal (core-business), como gamification de check-ins, manter contato com pessoas online e compartilhar seus interesses ou defender causas sociais. Porém, nesses negócios, quem paga a conta da empresa não são os usuários diretamente, mas os anunciantes e patrocinadores que querem ganhar visibilidade para sua marca, através de promoções, propaganda e publicidade.
Pensando em ajudar as empresas a focarem em seu core-business, a startup Conta Azul trouxe à gestão financeira um sistema para facilitar a vida de quem não é especialista, auxiliando no controle de fluxo de caixa, estoques, vendas e emissão de notas fiscais. Além de patrocinar este artigo.
Estamos a disposição para ajudar sua startup a pensar melhor sobre o problema que está querendo resolver ou sobre as ideias que tem, para falar com a gente basta mandar um email para contato@startupdiario.com.br.
Abraços!
O única coisa que motiva uma pessoa a gastar seus recursos em algo é a necessidade de resolver algo, seja um problema de comunicação (Skype), de localização (GPS), de relacionamentos para os introvertidos (Facebook e chat amizade), transporte em massa (Ônibus) ou mesmo a necessidade de ser reconhecido por outras pessoas, possuindo artigos exclusivos de luxo.
Porém, a maioria das pessoas com quem converso sempre está pensando na ideia delas e em como é legal, inovadora, mas não SE existe mercado. O que na maioria dos casos não pensam para saber se existe mercado e esquecem de pesquisar é: "Será que existe realmente um problema e as pessoas estão dispostas a pagar para ter esse problema resolvido?"
Vejamos um exemplo, temos um problema de desmatamento ilegal, este problema existe e é reconhecido mundialmente, foram formados grupos de proteção ambiental para ajudar a resolver este problema alertando as autoridades, mas quantas pessoas você conhece que contribuem para essas empresas, também conhecidas como ONG's? Você financia o trabalho dessas empresas?
Um caso prático que virou moda forte no Brasil em 2011 e 2012 foi o caso das lojas de frozen yogurt. Em cerca de um ano, a Associação Brasileira de Franchising informou que passou a ter cerca de 23 marcas no segmento e em poucos meses, no segundo semestre de 2012 diversas dessas franquias começaram a fechar as portas. Muitas lojas fecharam e de todas que eu fui (umas 5 de marcas diferentes), constatei que tinham estrutura para receber os clientes, o produto era bom e o preço padrão (cerca de R$10/100g), porém a maioria delas sempre estava vazia. Conclusão parcial, o consumidor não achou que valia a pena pagar o preço para ter um suposto problema resolvido, pois um sorvete substituía bem como sobremesa gelada ou doce refrescante e existem outras coisas mais saudáveis por um valor bem inferior.
Paul Graham, sócio fundador de uma das maiores incubadoras de startups do mundo, a Y Combinator, afirma que um dos erros mais comuns que as startups cometem é tentar resolver problemas que ninguém possui.
Mais do que ter uma ideia, esta ideia precisa resolver um problema que as pessoas realmente têm e que querem ver resolvido. Pode ser um problema pequeno, de um pequeno nicho, desde que as pessoas estejam dispostas a pagar você achou uma oportunidade a ser testada, aí é que podemos entrar no conceito de MVP (Minimum-viable product) do qual falaremos futuramente.
E hoje, a questão de inovação precisou invadir não só o desenvolvimento de produtos, mas também a parte financeira das empresas, trazendo inovação ao modelo de receita. Tomemos como exemplo o caso de empreendedorismo do Foursquare, ou Facebook ou até mesmo ONG's. São empresas que possuem uma atividade principal (core-business), como gamification de check-ins, manter contato com pessoas online e compartilhar seus interesses ou defender causas sociais. Porém, nesses negócios, quem paga a conta da empresa não são os usuários diretamente, mas os anunciantes e patrocinadores que querem ganhar visibilidade para sua marca, através de promoções, propaganda e publicidade.
Pensando em ajudar as empresas a focarem em seu core-business, a startup Conta Azul trouxe à gestão financeira um sistema para facilitar a vida de quem não é especialista, auxiliando no controle de fluxo de caixa, estoques, vendas e emissão de notas fiscais. Além de patrocinar este artigo.
Estamos a disposição para ajudar sua startup a pensar melhor sobre o problema que está querendo resolver ou sobre as ideias que tem, para falar com a gente basta mandar um email para contato@startupdiario.com.br.
Abraços!